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Enviada em: 05/09/2018

O aborto consiste na interrupção da gravidez, o qual pode ser espontâneo ou consentido. O mesmo passou a ser um assunto muito abordado na sociedade atual, envolvendo questões morais, éticas e religiosas. A abordagem tem como seu principal objetivo discutir sobre sua descriminalização e oportunizar mulheres a abortar quando essa for a sua necessidade. No Brasil, o aborto é legalizado apenas em casos de estupro, risco à vida da mãe ou anencefalia, o que acaba limitando os procedimentos. Aquelas que não se encaixam nas situações da legislação ou não possuem condições financeiras para arcar com a questão em pauta, acabam por optar por um aborto inseguro, podendo causar sérias complicações e problemas à saúde.       A partir disto, temos dois tipos de posicionamento em relação à população, onde a maioria é considerada contra por acreditarem que a mulher não possui direito de atuar sobre uma vida que não diz respeito à ela por mais que esta esteja dentro de seu corpo, e, como exemplo deste pensamento, temos a Igreja Católica. Por outro lado, temos o posicionamento à favor, que consiste no apoio moral àquelas que decidirem ser a melhor destinação para o feto. Estes dizem que em casos como razões sociais, incapacidade de criação da mãe, resultado de um crime e afins, dão liberdade à escolha de abortar ou não. O procedimento é legalizado em 55 países, e pesquisas afirmam que com este benefício, o índice de mortalidade relacionado à mães que faziam-no sem segurança reduziu conforme o passar do tempo.        Uma possível resolução do problema seria a conscientização dos problemas sociais que o envolvem, fazer um levantamento quanto ao número de mães afetadas pelo assunto referido e assim chegar à um consenso. Deve-se pensar e agir em prol da saúde pública, que é um fator importante e determinante dentro de uma sociedade.