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Enviada em: 01/09/2018

A questão do aborto.       Aborto é a culminação da gravidez antes de o feto viver fora do ventre da mãe. Podemos fazer dois tipos de aborto, voluntário ou involuntário. Cada vez mais pessoas estão abortando, porém de forma insegura. De acordo com a OMS, em 2008, houve cerca de 22 milhões de abortos. Há vários motivos para isso acontecer, como por exemplo quando a mulher for menor de idade, precisa de uma autorização do responsável, ou então ela é de uma classe mais baixa da sociedade e não possui renda suficiente para fazer de forma segura.        No Brasil, apenas três tipos de aborto não são considerados crimes: quando ocorre um estupro, quando a gravidez representa um risco à gestante ou então quando o feto for anencefálico. De acordo com a OMS, muitas mulheres não conseguem abortar de forma legal, e partem para a forma clandestina. Fazendo isso há um risco muito grande para a saúde da própria gestante, que não irá  ter uma forma adequada de fazer o aborto.       Pesquisas da OMS apontam que países que legalizaram, a taxa de aborto caiu de 37 para 34 a cada mil mulheres. Isto deve-se ao fato de nesses países as mulheres ganharem um acesso melhor a informação, saúde e planejamento familiar.       No Brasil, a taxa de espera para o aborto é de um período muito longo, e durante esse tempo, a mulher vai sofrendo sem qualquer assistência, por causa da super lotação de hospitais. Caso o aborto fosse legalizado, o sistema de saúde teria que ser melhorado para conseguir dar toda a assistência que a gestante precisar. Teria que haver um acompanhamento antes e depois com um psicólogo, porque não estamos falando de qualquer coisa, e sim da vida do que viria a ser uma criança.       De acordo com dados da OMS, em Portugal os níveis de aborto decaíram, já que muitas mulheres, após terem um acompanhamento com psicólogos, desistem de abortar. No Brasil, caso uma lei que legalizasse o aborto fosse aprovada, a área da saúde teria que ser muito melhorada para dar conta de toda a demanda da população.        O governo teria que estipular um tempo, como por exemplo três semanas, em que as pessoas poderiam fazer o pedido do aborto. Isto seria um direito de todas as brasileiras, independente da classe social ou racial. O país deveria oferecer suporte para depois que realizarem o aborto, dando toda a ajuda necessária para a mulher. O aborto deveria ser um direito de todas as mulheres, porque não estamos falando do futuro de uma pessoa, e sim de duas, de uma mãe e de uma criança, na qual, esta importante decisão irá mudar completamente a vida dos indivíduos.