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Enviada em: 03/09/2018

Valorização da vida       Legalizar o aborto significa permitir, por lei, que uma vida seja interrompida durante sua gestação. Interromper uma vida significa assassinar, e assassinato é crime, portanto, o aborto é crime. Estas afirmações têm gerado muitas discussões, visto que existe atualmente uma luta no Brasil, para que o aborto seja legalizado, pois parcela da população acredita que este deva ser encarado como uma questão de saúde pública, bem como um direito das mulheres.        De fato, muitas brasileiras morrem na tentativa de abortarem ilegalmente em clínicas clandestinas, pois além de ser um procedimento complicado (dependendo do nível de desenvolvimento do embrião), tais clínicas muitas vezes não tem o devido cuidado higiênico, ou também o indivíduo que atuará para remover o feto não possui conhecimento profissional para efetuá-lo.        Porém, a gravidez não é doença, para ser questão de saúde. A morte dessas mulheres ocorre enquanto estavam realizando um procedimento ilícito, e a responsabilidade do Estado não está em mantê-las seguras durante o processo de aborto, e sim em evitá-lo e penalizar os envolvidos, por estarem infringindo o Código Penal Brasileiro, por atentar contra a vida humana.       Sobre a questão de direito das mulheres, alguns defendem que estas devam ter a liberdade sobre seu próprio corpo, e que o aborto deva ser avaliado como uma escolha da gestante. Em contrapartida, a liberdade de um indivíduo tem fim, onde a de outro começa, sendo assim, o valor de uma escolha não pesa mais do que o valor do direito à vida, ou também, o direito à existência.        Mesmo que uma mulher possua uma gravidez indesejada, a solução jamais será abortar. Existem outros recursos disponíveis caso a mãe não queira ou não tenha condições de criar seu próprio filho. E antes destes recursos, existem métodos contraceptivos que evitam a gravidez, alguns deles distribuídos gratuitamente em postos de saúde.       O governo deve ampliar a campanha dos métodos contraceptivos (principalmente às parcelas mais pobres da população, que tem o acesso a informação dificultada), para informar e conscientizar dos riscos e consequências que as relações sexuais trazem. Por meio do incentivo do uso da camisinha e de pílulas anticoncepcionais, será diminuída as taxas de gravidezes indesejadas, e consequentemente, a diminuição dos movimentos pró-aborto. Cabe ao indivíduo defensor da própria espécie, proteger os bebês da covardia que os movimentos pró-aborto propõe. Lutar por aqueles que são incapacitados de se expressarem é o dever de qualquer um que tenha esse entendimento e decida que é necessário preservar a vida acima de tudo.