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Enviada em: 01/09/2018

O aborto pode ser definido como uma interrupção da gravidez. E é um dos maiores motivos de discussões hoje em dia. Em algumas sociedades, é aceito sob certas circunstâncias, em outras é considerado um ato criminoso.       Em mais de 50 países, o aborto é permitido com algumas condições, como o tempo de gestação. No Brasil, abortar é considerado crime contra a vida. Apenas é permitido se a gravidez for fruto de estupro, se colocar a vida da mulher em risco e se o feto for anencéfalo.    Mesmo o aborto sendo ilegal, isso não impede as mulheres de abortarem. Existem diversas clínicas clandestinas que fazem esse trabalho, obviamente não sendo seguro, o que causa a morte de muitas mulheres.       Uma mulher sem condições de cuidar de um filho, não deve ser obrigada a engravidar apenas por ser mulher. Provavelmente, quem engravidar sem ter a renda para cuidar de um bebê, vai colocá-lo para adoção, o que não é um dos melhores destinos para uma criança, que talvez nunca seja adotada. A maternidade não é uma obrigação, e sim algo que venha para alegrar a família.       O aborto deveria ser um direito da mulheres, pois nem sempre a gestação foi desejada, e ela pode ter sido prevenida, porém o preservativo, ou qualquer que tenha sido o anticoncepcional, foi falho. Nenhum método contraceptivo é 100% seguro.       Em 2006, em Porto Alegre, um casal foi surpreendido com a notícia de que teriam um filho, um ano após a vasectomia. Nem um dos mais efetivos métodos contraceptivos é totalmente seguro, por menor que seja a chance de dar errado. Então dizer que quem não quer engravidar, não engravida, não está correto.       Porém, se o aborto for legalizado, as mulheres precisam ter a noção de que isso só pode ser usado em último caso, não deixando de usar os métodos anticoncepcionais.