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Enviada em: 02/09/2018

O homem é o lobo do homem e submete-se a medidas extremas, esse pensamento do Filósofo Thomas Hobbes explicita fatos decorrentes na historicidade humana. Nesse viés, a questão do aborto no Brasil está em alta, há quem defenda o nascimento e há quem defenda o ato e sua legalização. Desse modo, transfigura-se à necessidade de resolver esse impasse.  A princípio, segundo a PNA(Pesquisa Nacional de Aborto) em 2015, 417 mil mulheres nas áreas urbanas do Brasil interromperam a gravidez, número que sobe para 503 mil se for incluída a zona rural. A pesquisa aponta ainda que a religião professada não é impedimento para o ato, pois dos entrevistados cerca de 81% disseram ser religiosos.  No entanto, boa parte dessas gestações interrompidas foram devido a casos de estupros, fato esse que é utilizado como argumento por aqueles que defendem a legalização do aborto, alem de se apoiarem também nos ideais católicos que defendem o ato caso a gestação coloque em risco a vida da gestante.  Entretanto, Há grupos como (movimento sem aborto) que defendem o nascimento, eles acolhem mulheres vítimas de estupro oferecendo-lhes todo o suporte para manter a gravidez e o direito de escolher criar ou entregar para doação.  Torna-se evidente, portanto, que o aborto é necessário em casos extremos. Dessa forma, a fim de minimizar o impasse o Governo Federal deve promover campanhas públicas expondo a lei que está em vigor desde 2012 que permite o aborto em caso da vida da gestante estiver em risco, em caso de estupro ou se o feto apresentar má formação, sendo desnecessário a intervenção em outros parâmetros.