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Enviada em: 03/09/2018

Desde os processos denominados Revolução Industrial e a ascenção do capitalismo, o mundo vem, demasiadamente, priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, no Brasil, é notório que as discussões em relação ao aborto no Brasil vem crescendo nos últimos anos, devido ao grande número clinicas de aborto ilegais, e a crescente morte de mulheres que abortam nesses locais precários- o que evidência uma crise.         É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a politica deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil os abortos ilegais rompem essa harmonia; haja vista que, embora esteja previsto na constituição o principio da isonomia, no qual todos devem ser tratados igualmente. Ainda que isso não seja respeitado, uma vez que cerca de 1 milhão de mulheres abortam no Brasil todos os anos segundo o Instituto Alan Guttmacher, em sua maioria, mulheres sem condições de pagar por um procedimento com minimo de segurança, e são sujeitas a todo tipo de agressão física e psicológica a que a situação clandestina lhes inflige - o que evidência uma crise social.       Outrossim, destaca-se o governo como impulsionados do problema. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotado da exterioridade, generalidade e coercividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a questão do aborto no país pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, os casos de morte por essa ilegalidade, não param de crescer, por conta da falta de presença mais rígida do governo, afim de resolver esse problema. Desse modo, evidencia-se que a importância do reforço da prática da regulamentação como forma de combata á problemática.            É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas publicas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o governo deve debater leis para legalizar o aborto, para que assim, mulheres que optem por não continuar com a gravidez, tenham apoio e não sofram com irregularidades médicas. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate ao aborto ilegal, a fim de construir o progresso sem desconsiderar a ordem. Já dizia o politico e ativista social  Nelson Mandela, “A educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo”.