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Enviada em: 03/09/2018

Devido à formação cristã do país, o Brasil ainda encontram-se barreiras para legalizar o aborto. Apesar do estado ser considerado laico, infelizmente tornou-se comum ver argumentos à favor ou contra a legalização relacionando-se à religião, privilegiando católicos e evangélicos, que hoje são a maioria no país e abominam essa pratica. Tal agravante preocupa uma parcela da população, necessitando caminhos para combatê-lo.       Em primeiro lugar, deve-se considerar o contexto religioso iniciado na colonização. Os padres jesuítas obrigavam os nativos a converterem-se ao cristianismo, fortalecendo o poder da Igreja Católica. Porém, quando os africanos foram trazidos para a América houve uma miscigenação cultural, configurando inúmeras crenças existentes no país até os dias atuais.       Logo, a diversidade de crenças que formam o Estado laico é a principal arma contra a aprovação de leis liberais, tendo em vista que políticos são escolhidos para representar ideais do povo e esses, em sua maioria, abominam a prática do móvito.          Isso, de  acordo com o pensamento do filósofo Schopenhauer de que os limites do campo da visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo que a cerca, faz com que as pessoas sejam egoístas, pensando apenas no seu próprio bem-estar.       Concluí-se, então, que a religião interferindo nas decisões do estado sobre a nação é um problema, necessitando-se soluções para sana-lo. Em primeiro lugar, o estado, junto à mídia, deve criar campanhas publicitárias que incentivem o cidadão a não votar em políticos que tenham projetos relacionados a religião, garantindo que as decisões sejam tomadas de maneira sensata, agradando à todos. Soma-se a isso a reformulação de leis arcaicas que criminalizam o aborto, tornando-o um procedimento médico legal, liberando pesquisas para aprimorar técnicas abortivas. Dessa forma será dado o primeiro passo rumo ao bem-estar social.