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Enviada em: 04/09/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, da ONU(Organização das Nações Unidas), estabeleceu que todo humano tem direito à vida e à segurança. No entanto, essas diretrizes não vem sendo respeitadas pelo governo brasileiro, que adota políticas criminalizando o aborto, pondo em risco à vida, e à liberdade de escolha das gestantes que optam por fazer esse procedimento.     Em primeiro lugar, vale ressaltar que o aborto ilegal é um problema de saúde pública, no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional Do Aborto, em 2015, foram realizadas mais de quinhentos mil abortos ilegais no país. Por outro lado, foram registrados mil e setecentos abortos legais no Brasil, ou seja, mais de 99% das mulheres que desejaram realizar o aborto tiveram que usar de meio ilícito pondo em rico à sua vida.    Além do mais, vale enaltecer que países onde o aborto foi liberado diminuíram os números de aborto e de morte materna. Um estudo realizado pela OMS(Organização Mundial da Saúde) mostra que nos países onde o aborto foi legalizado houve uma queda substancial no número de abortos realizados e alguns chegaram a zerar o número de mortes maternas, como por exemplo no Uruguai, onde eram realizados 33 mil abortos por ano e, após a legalização, o número de procedimentos passou a quatro mil, enquanto nos países onde a prática é criminalizada o procedimento não conseguiu ser freado.       Diante do exposto, cabe ao Poder Legislativo revogar a lei que criminaliza o aborto. Além do mais, o governo deve adotar algumas medidas para atender as gestantes que vão realizar o aborto, como: construção de clinicas especializadas em aborto, para diminuir as filas que vão se formas, e acompanhamento psicológico(antes e depois do aborto), para essas medidas se tornarem financeiramente viáveis, deve ser realizado um corte nos super-salários e benefícios de funcionários públicos, além de uma porcentagem maior, dos atuais 1% destinados para saúde, do valor arrecadado com a mega-sena.