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Enviada em: 01/10/2018

A questão do aborto é um problema recorrente na história da humanidade. Nos séculos XVIII e XIX, vários médicos, o clero, e reformadores sociais conseguiram aprovar leis  que proibiam totalmente a prática do aborto. Apesar do Brasil ser um país laico, atualmente ainda não foram aprovada leis que amparem as mulheres que desejam realizar o aborto.  Em consequência disso, segundo a OMS, uma mulher a cada dois dias é vítima de aborto clandestino, ocasionado muitas vezes pela falta de orientação e pela ignorância da sociedade.     Em primeira análise, evidencia-se que, a lei 2.848 do código penal, proíbe a legalização do aborto, sendo legalizado somente em casos de risco para a mulher ou se a mesma foi vítima de estupro, entretanto, a mesma não é exercida no Brasil. Díspar disso, o aborto acarreta consigo o grande cenário de desigualdade social, uma vez que mulheres de classe média tem condições de pagar um aborto ilegal e de forma consideravelmente, menos arriscada.   Em segunda análise, embora desde a antiguidade o quadro de legalização não ter sido amparado, pessoas do Brasil inteiro tem acesso à internet, gerando assim, acesso a pílula abortiva (cytotec). Tornando-se assim a proibição do aborto uma verdadeira farsa e um descaso a saúde das vítimas que não deixam de exercer a prática de forma ilegal. Outrossim, é perceptível que os jovens iniciam sua vida sexual precocemente e em muitos casos sem instrução não fazem uso de métodos contraceptivos, ocasionando em muitas vezes, uma gravidez indesejada.     Em virtude dos fatos mencionados, para que ocorra cada vez mais um decrescente índice de vítimas, é necessário que o Governo Federal e família trabalhem em conjunto. O Governo legalizando o aborto de forma segura, e a família por sua vez, instruindo jovens a como prevenir a gravidez indesejada para que não tenham que recorrer ao método de retiragem, para que assim, juntos, possam extirpar o número de vítimas.