Materiais:
Enviada em: 02/10/2018

No mundo, desde o século XVI antes de Cristo, que é levantada a problemática envolvendo a questão do aborto, entre os vários povos que a discutiram está os israelitas. No impasse em pauta, sobre a legalização do aborto, que gera várias divergências, são abordados direitos como o da inviolabilidade da vida e o da liberdade da gestante. Assim, esse parece ser mais favorável do que aquele para uma sociedade democrática.    Bem como é retratado no filme O crime do Padre Amaro as consequências de um aborto em uma clínica clandestina, é também visto esse impasse no país.No filme, a jovem devota Amélia tem um envolvimento com o padre Amaro e engravida, por isso, acaba recorrendo ao aborto clandestino e por ter uma hemorragia, morre a caminho do hospital. Na realidade não é diferente, visto que só em 3 casos é permitido o aborto na nação, o que leva a procura de métodos não seguros e ilegais para interromper uma gravidez, colocando a vida dessas mulheres em risco, portanto, a liberação do aborto faz-se necessária par a proteger essa classe.   A princípio, o fato do Brasil ser 86,8 % cristã, de acordo dados de 2010 do IBGE, é um dos fatores para que o abortamento não seja aprovado, já que os dogmas religiosos e conservadores são contra a descriminalização, e ainda prevalessem em várias decisões do país. Corroborando um desvio na imparcialidade que deveria ter o Estado, uma vez que, de acordo a Constituição Federal de no seu artigo 19, inciso I, é vedado ao país estabelecer, subvencioná-lo ou embaraçar cultos ou igrejas. No entanto, por essa maioria cristã é permeado suas crenças nas decisões da Nação.  Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. Em princípio, o Supremo Tribunal Federal  deve excluir do Código Penal Brasileiro o artigo 124 e 126, que criminaliza a mulher que faz o aborto e quem a auxilia, por meio de uma votação na Corte. Uma vez que, se eles aprovarem, consequentemente não haverá a prática clandestina que leva a morte de muitas mulheres, e dessa maneira, histórias como a de Amélia serão vistas apenas na ficção.