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Enviada em: 29/10/2018

O Brasil, por ser colonizado por um país de nascente católica, algumas questões de saúde pública não são citadas com o devido cuidado como o caso do aborto. Nesse viés, a ilegalidade de tal prática não impede as mulheres de praticarem a ação de abortar, prejudicando não só suas vidas pelas consequências desse ato, como também dos possíveis filhos. Diante disso, é dever da sociedade e poder público tragam soluções para essas questões.     Em primeiro plano, mulheres que abortaram são mais propensas a desenvolverem câncer de mama. Uma vez que, estudos científicos europeus desde 1957 demonstram que, em países onde o aborto é legalizado, sobretudo na China e Estados Unidos, os índices de câncer de mama são de 89%, segundo o site estudosnacionais. Nesse sentido, com tais taxas alarmantes e sem conhecimento popular, o Brasil que já não apresenta uma qualidade na saúde digna ao lidar com os casos clandestinos de aborto, piorará ao enfrentar aliado a eles, os casos de câncer de mama. Desse modo,as mulheres serão ainda mais prejudicadas pela desinformação somente por motivos midiáticos, podendo gerar mais e mais mortes, sendo dever da sociedade lutar contra tal horror.      Em paralelo a isso, diferentemente da afirmação de muitos cientistas:os fetos são as crianças do amanhã. Prova disso é a afirmação da  Profa. Dra. Alice Teixeira Ferreira, da área de Biologia Celular: "Em 1827, com o aumento da sensibilidade do microscópio, permitindo visualizar o óvulo e os espermatozoides, Karl Ernst Von Baer descreveu a fecundação e o desenvolvimento embrionário. O que fizeram os médicos defender o ser humano desde a concepção, contra o aborto.". Nesse perspectiva, excluindo os casos de práticas abortivas previstos na Constituição Federal, o direito da mulher não pode excluir o do feto, por este ser um outro ser humano e ter o direito à vida previsto nas Nações Unidas. Assim, esse direito deve ser respeitado do mesmo modo que a da mãe, para que nenhum dos dois sejam prejudicados.       Urge, portanto, que o aborto é um assunto polêmico, mas precisa ser dialogado. Para tanto, é urgente que, através de mídias acessíveis a população,como Facebook e Youtube, médicos e psiquiatras dialoguem sobre o câncer de mama associado as práticas abortivas, para que as mulheres sabendo dos riscos se previnam contra tal mal, escolhendo outros métodos contraceptivos menos nefastos à saúde distribuídos pela OMS para tentar, ao menos, diminuir as taxas de aborto no país. Paralelamente a isso, é urgente que o Ministério da Saúde,aliado a pesquisadores, crie outros métodos anticonceptivos que não coloquem a vida do feto em risco, de forma que o seu direito não seja negado, e que a mulher não sofra uma gestação imprevista e sem risco à saúde, harmonizando o direito à vida das futuras crianças.