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Enviada em: 05/10/2018

Muito se discute na sociedade contemporânea sobre a discriminação do aborto no Brasil. Mesmo com a permissão do aborto em casos de estrupo e risco à saúde da gestante, muitos grupos são favoráveis a escolha da gestante de interromper sua gravidez. Entretanto, essa legalização pode desencadear a banalidade do aborto e o interrompimento da vida do feto. Desse modo, deve-se analisar se há necessidade de ratificar aborto. Sabe-se que mulheres de diversas classes sociais abortam ilegalmente no país em clínicas clandestinas e insalubres, que, na maioria das vezes, prejudicam a vida da mulher. Prova disso são os dados da OMS-Organização Mundial da Saúde-, que afirmam que cerca de 20 milhões de abortos ocorrem em locais nocivos à saúde e cerca de 45 milhões mulheres morrem em todo mundo. Tal fato demonstra que não se pode negar a prática abortiva, visto que o esse é um problema de saúde pública que poderia ser prevenido com políticas públicas de prevenção. Além disso, é fato que tal fere o direito à vida do feto em formação, visto que dilacera-o. Um bom exemplo disso é o documentário "O Grito Silencioso", que detalha os processos do aborto feito no embrião de apenas 12 semanas, por intermédio de um aparelho ultra-sonográfico, além dos os objetos inseridos na mulher para retirar partes do embrião. Tal situação demonstra que o aborto não é o melhor caminho para a grávida, mas sim a proteção. Torna-se evidente, portanto, que o aborto no Brasil é recorrente, mas pode ser evitado com políticas públicas preventivas. Em razão disso, cabe ao Governo Federal, junto ao Ministério da Saúde, responsável pela manutenção harmoniosa da sociedade, investir em educação sexual e preventiva, por meio de palestras sobre os riscos que uma gravidez pode trazer, ensinar sobre o uso de todos os métodos contraceptivos, distribuir medicamentos anticoncepcionais e preservativos, além de mostrar o processo arriscado do aborto, sem restrições, mostrando que tal prática pode ser evitada com a cautela. Ademais, a mídia, como maior disseminadora de informação, deve reforçar a importância da proteção sexual para homens e mulheres que não desejam ter filhos e nem adquirir doenças, por meio de documentários informativos e propagandas os riscos do aborto, a fim de mostrar que o aborto deve ser a última opção em casos de pessoas que foram violentadas e que correm riscos na gravidez. Assim, o Brasil reduzirá o alto índice de abortos.