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Enviada em: 10/10/2018

Em 1932, o Brasil passou a permitir o voto feminino às mulheres. No entanto, a luta ainda é constante por direitos, como o aborto, que no país só é possível em caso de estupro, morte encefálica ou quando tem risco à saúde da gestante. Devido a ausência de educação sexual é alto o número de gravidez indesejada, assim sendo, a quantidade de aborto é grande. Ademais, destaca-se a criminalização da retirada do feto, à vista disso, as mulheres que não querem ter o filhos buscam meios ilegais em condições precárias, logo, gera risco à saúde da grávida e pode deixar sequelas.   De acordo com a PNA (Pesquisa Nacional de Aborto), uma entre cinco mulheres fez aborto, em 2016, ilegal. Decerto por causa da falta de educação sexual para os homens, e mulheres, visto que é um problema social, e não de gênero. Além disso, percebe-se a ausência de uma política pública a respeito dos métodos contraceptivos nas escolas, pois muitas adolescentes estão no fim da jornada escolar e no início da vida sexual, desse modo, mais do que nunca precisam de instruções.   Assim como, o fato das mulheres só poderem fazer a retirada do feto até 14 semanas de gravidez, é um empecilho para o avanço da nação, uma vez que é obrigado por nove meses a carregar uma vida, para que coloque em um orfanato, aonde estará sujeito ao isolamento da sociedade. Logo, a gestante opta por se arriscar, sujeita a situações precárias, no intuito de evitar a gravidez. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 22 milhões de gestantes abortam em estruturas inadequadas e perigosas.   Nesse sentido, faz-se necessário, que para diminuir as gestações indesejáveis, o Ministério da Saúde junto a sociedade organize eventos que visem conscientizar a população sobre métodos contraceptivos, por exemplo: a camisinha e a pílula do seguinte, com o intuito de reduzir abortos e gastos públicos. Bem como o Ministério da Justiça por meio de emenda constitucional legalize a retirada do feto, para que as mulheres possam escolher seu futuro, a fim de não necessitarem abrir mão do mercado de trabalho ou ter de coloca-los em um orfanato.