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Enviada em: 03/11/2017

O aborto vem se tornando uma discussão pertinente na sociedade brasileira, trazendo à tona pontos de vistas distintos a respeito dessa problemática. Uma a cada cinco mulheres irá cometer aborto em algum momento da sua vida, indicam as estatísticas. Esses abortos são feitos em clínicas clandestinas - muitas vezes em condições precárias - , ou pelo uso de um medicamento abortivo, conhecido como Cytotec. Ambos os casos apresentam riscos à saúde.        Abortos realizados em clínicas clandestinas são os mais procurados pelas mulheres. Mas muitas vezes, essas clínicas não oferecem a menor infraestrutura, operando em condições precárias, aumentando ainda mais os riscos para as mulheres que as procuram, podendo levar a complicações maiores e até mesmo à morte. Ademais, o uso de medicamentos abortivos é uma prática frequente, que são igualmente perigosos para à saúde, podendo levar a danos irreparáveis.        Essa problemática não ocorre apenas em um grupo social ou étnico, podendo aparecer nos mais variados níveis da sociedade. Segundo o filósofo grego Sócrates, a saúde está diretamente relacionada a disposição de evitar-se as causas da doença. De maneira análoga, é de exímia importância o uso de métodos contraceptivos, para evitar assim, uma gravidez indesejada e possivelmente um consequente aborto. Mas muitas das mulheres que abortam, segundo a PNA - Pesquisa Nacional de Abortos-,  afirmam serem usuárias de métodos contraceptivos e que a gravidez decorreu de um acidente.        Infere-se, portanto, que cabe ao Ministério da Saúde, regulamentar as clinas de aborto por todo o país, a fim de diminuir os ricos à saúde, e pelo SUS oferecer abortos gratuitos para mulheres que não possuem condições de arcar com as despesas. Outrossim, é a divulgação pelas mídia no geral - TV, rádio, internet, jornais, etc-  de como se prevenir de uma gravidez indesejada. Ademais a distribuição de cartilhas educativas a respeito dessa problemática por meio de ONGs, para evidenciar os riscos associados.