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Enviada em: 03/11/2017

Com as revoluções industriais no decorrer da história, tem-se um redimensionamento geográfico e social da sociedade com o advento das novas tecnologias, possibilitando uma qualidade de vida única da contemporaneidade. E nesse contexto, a população aumenta em níveis exponenciais, trazendo a tona questões como os métodos contraceptivos, com um foco especial no aborto; carregado de polêmicas morais, sociais e até educacionais.         Primeiramente, é necessário questionar a proibição do aborto. Uma vez que, sua proibição não inibe o número de casos de aborto e sim, influência mulheres que sem saída, procurem por clínicas clandestinas, habitualmente  em condições nocivas e colocando-as em risco de vida. De acordo com a OMS,  22 milhões de abortos por ano ocorrem em locais insalubres e desestruturados, comprovando a veracidade destes fatos.    Ademais, as barreiras morais, éticas e educacionais dificultam a resolução da problemática. O sexo tem sido tratado como taboo, dificultando a educação formal e doméstica sobre seus cuidados, assim, jovens ignorantes sobre métodos contraceptivos e sem devida educação sexual acabam enfrente a casos de gravidez  não planejada, procurando  o aborto como primeira solução, quando na verdade deveria ser a ultima. Assim, faz-se importante que a sociedade trate o sexo como é, algo natural, facilitando uma discussão fluida na sociedade sobre suas possíveis consequências, para que jovens procurem cada vez menos soluções não naturais como o aborto.      Dessa forma, faz-se necessário a legalização do aborto, evitando expor mulheres aos riscos de clinicas clandestinas . Porém, também é importante que o Ministério da Educação reforce a educação sexual nas escolas, para que jovens tenham um maior conhecimento sobre métodos contraceptivos, não havendo uma banalização do aborto como tal. Além disso, professores universitários devem promover palestras e debates sobre questões morais sobre o sexo e sua naturalidade, quebrando o taboo que cerca o tema. Para que eventualmente, haja balanço entre a qualidade de vida moderna e controle da explosão populacional contemporânea.