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Enviada em: 03/11/2017

Gravidez, o prazer e o desprazer    Não é distante dos noticiários, mulheres que buscaram clínicas de aborto mediante a impossibilidade ou as circunstâncias da gravidez. Muito mais próximo, é o fato da maior parte ter engravidado por questões como: estupro, pobreza, desamparo e nenhum planejamento familiar. Mesmo que haja uma legislação punitiva ao aborto, não há uma melhoria expressiva em coibir a violência à mulher, uma vez que o Brasil figura em quinto lugar nesse quesito.     Mediante a uma representatividade pequena na política, há uma dificuldade em discutir esse assunto sobre uma perspectiva diferente. Se não há uma contrapartida em leis, a legislação se torna obsoleta e mina o poder da mulher em controlar seu corpo. Por isso essa questão é ligada a clínicas clandestinas e a métodos não legalizados pela Anvisa. Uma vez, que não há parâmetros e insegurança na hora de enfrentar o dilema de manter ou não uma vida.     Além de envolver o modo que é feito e a burocracia da decisão, o aborto envolve questões sociais como o estupro. A violência contra a mulher é combatida por leis como a: Maria da Penha, mas por outro lado, a cultura do machismo faz com que 94% dos abortos sejam por estupro em clínicas não regulamentadas, segundo reportagem do Carta Capital.      O aborto envolve uma escolha da mulher, que por não ser regulamentada e orientada pelo Estado causa prejuízo ao feto e a mãe. Portanto, o caminho é aumentar a participação feminina nas proposições de lei e de debates sobre o assunto, que podem ser desde um plebiscito até uma discussão nas salas de Ensino Médio pelo Brasil. É de essencial conduta, aliar o embate a cultura social, na desconstrução do machismo e na edificação do planejamento familiar, levar pela mídia e médicos meios de se fazer o sexo seguro e os pré-requisitos para uma gravidez segura.