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Enviada em: 03/11/2017

A grande adesão de mulheres ao movimento feminista revela-se no recente debate sobre o aborto. Apesar de ser algo bom e que dá maior segurança para as mulheres, a legalização do aborto no Brasil é rejeitada por grande parte da sociedade. Isso se deve não só ao conservadorismo, como também ao individualismo pós-moderno.       Em primeiro lugar, o conservadorismo da população brasileira vai de encontro com o ideal de encontro com o ideal feminista de liberação abortiva, visto que esse conservadorismo foi baseado na religião católica, que por sua vez foi disseminada pelos jesuítas durante o período colonial. Uma vez que grande parte dos brasileiros são católicos, o ideal conservador anti-aborto se faz presente nessa parte da sociedade. Dessa forma, faz-se necessária a adoção de medidas que reduzam o conservadorismo no país.       Além disso, o individualismo enfraquece as relações interpessoais e, consequentemente, resulta em menos poder para movimentos sociais como, por exemplo, o feminista. Isso pode ser fundamentado pela teoria do sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman: a modernidade líquida. Ademais, essa redução de poder dificulta a conquista de direitos demandados pelas mais diversas minorias. Dessa maneira, é preciso que o coletivismo se torne presente na sociedade atual.       Portanto, fica evidente o porquê do Brasil rejeitar tanto o aborto. Entretanto, certas medidas podem reverter essa situação e ajudar as mulheres. Nesse sentido, é fundamental que o Ministério da Educação, em parceria com a mídia, faça campanhas nas redes sociais e nas escolas, com propagandas e cartilhas, estimulando o liberalismo social e alertando para o perigo do conservadorismo baseado em uma determinada religião. Além do mais, é importante que a escola fomente o coletivismo nas salas de aula, com atividades em grupo nas mais diversas matérias. Assim, o país se tornará mais consciente, liberal e unido.