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Enviada em: 04/11/2017

Relativo à questão do aborto no Brasil, é válido salientar que está é uma prática ilegal no país, exceto para casos de estupro ou risco de vida da mulher. O problema desse procedimento não ser liberado irrestritamente é o fato da sociedade brasileira ainda ser muito machista. Além disso, essa ilegalidade faz crescer o número de clínicas clandestinas.    O aborto é um método contraceptivo pós-zigótico, ou seja, é um procedimento feito após a fecundação do óvulo. É sabido lembrar que essa prática não substitui o uso de outros meios anticoncepcionais, como a camisinha.    Dessa forma, a decisão da legalização do aborto é algo que compete apenas as mulheres, pois é algo que acontece no corpo delas. A questão é que no Brasil a cultura machista ainda é muito forte, e se faz presente principalmente no Congresso e no STF (Superior Tribunal Federal) que são os órgãos responsáveis por essa questão e onde a grande maioria é formada de homens, isso tem levado muitas ONGs (Organizações não governamentais) feministas se unirem pela liberação do aborto sem restrições.     Outro aspecto a ser considerado é que o fato dos métodos abortivos serem proibidos tem levado muitas brasileiras ,que querem realiza-lo, a clínicas ilegais. O problema é que muitas mulheres não possuem condições de pagarem caro para realizar o procedimento clandestinamente, e acabam se submetendo a práticas perigosas e em locais insalubres, o que acaba causando mais de 47 mil mortes por ano, em todo o mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2017.    É necessário, portanto, que grupos feministas e de apoio a legalização do aborto cresçam suas campanhas através das mídias sociais e pressionem o Estado a liberá-lo de forma irrestrita e que ele possa ser realizado de forma gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Isso será um grande avanço para a saúde pública e também na luta contra o machismo.