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Enviada em: 20/11/2017

A Decisão é da Mulher     Legalizar o aborto significa que nenhuma mulher poderá ser presa por esta prática e que o Estado, estará obrigado a garantir assistência à saúde desta mulher na rede pública. Porém, muitas pessoas e principalmente entidades religiosas, acreditam que aprovar determinada lei ,significa um crime contra a vida e fazer apologia ao aborto.      A criminalização do aborto, faz com que as clínicas clandestinas lucrem no comércio ilegal de abortamentos, e milhares de mulheres morrem por ano ao realizarem o aborto  clandestino, se houvesse a legalização, poderíamos ter números oficiais de abortamentos e controlá-los para diminuir esses índices. As mulheres de classe baixa, são as maiores vítimas da criminalização do aborto. São elas que morrem por não terem dinheiro, para pagar por um aborto em clínicas clandestinas caríssimas e acabam por realizar abortos em situações desumanas, sem terem um acompanhamento médico antes, durante e depois do aborto.     Grupos feministas que lutam pela liberdade da mulher e apresentam o aborto como opção da mãe. Em caminho contrário, com a quase possível liberação do aborto para fetos anencefálicos, houve um distanciamento do governo com a Cúpula da Igreja Católica brasileira. A Igreja é totalmente contra o aborto, independente de sua procedência ou consequência. Preocupação extremamente exagerada, ao levar em consideração o descaso com a população mundial que sobrevive em condições precárias, com poucas chances de vida.     O aborto é um direito das mulheres de decidirem sobre seu corpo e sua vida. Nenhuma mulher é obrigada a fazer um aborto e quem for contra poderá manter sua opinião, seguir seus valores e religião. Mas aquelas que tiverem uma gravidez não planejada devem ser respeitadas na sua decisão, e o Estado deve garantir a possibilidade destas de interromper a gravidez sem correr risco de morte ou ir para a cadeia. Nenhuma mulher deve ser perseguida, humilhada, condenada ou presa pela prática do aborto.