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Enviada em: 26/11/2017

A sociedade contemporânea acomete-se em um constante dilema sobre a liberação do aborto no Brasil. Consecutivamente, no limiar do século XXI, a questão do aborto no Brasil persiste sendo um tabu, tendo em evidência as questões morais e religiosas da população brasileira, levando grande parte da população feminina a realizar abortos ilegais que podem levar à óbito.   A princípio, o Brasil é um estado laico, no entanto, desde sua ''descoberta'' foi imposta a religião católica e seus princípios na população, fator esse que leva ao conflito com outras crenças ou coisas que vão em desacordo com a bíblia, como é o fato do aborto, gerando assim uma população que proibe e crucifica essa prática, pois a vê como o sofrimento de uma criança inocente. Todavia, estudos cientifícos comprovam que um feto não é capaz de sentir dor até certo período de gestação, além disso, é de conhecimento geral que nem todos tem condições para criar um filho, acabando por deixar a criança a mercê da própria vida, inferindo dessa forma na falta de discernimento da criança podendo levá-la à vida criminal.   Outrossim, é fato que a proibição do aborto não o torna inviável para as brasileiras que veêm nisso como a única opção, acabando por realizar essa cirurgia em condições indevidas por ser proibido no país, podendo levar à mulher a futuros traumas ou até então na pior das hipóteses, a morte. Por outro lado, é visível a diminuição das taxas de aborto nos países que legalizaram essa prática, pois o procedimento não é agradável e a situação infere no maior cuidado nos atos sexuais seguintes.   Fica evidente, portanto, que o aborto no Brasil ainda é um tabu e persiste sendo visto como crime. Sendo assim, faz-se necessário palestras pelo Ministério da Educação, que mostrem o aborto como uma saída possível para a diminuição de crianças a mercê da sociedade. Paralelamente, cabe ao governo em conjunto com os três poderes a legalização do aborto no país, assim como cabe ao Ministério da Saúde o bom atendimento que evitem traumas futuros, mas que visem a conscientização das mulheres.