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Enviada em: 27/11/2017

Em nosso país, o aborto induzido é considerado  crime contra vida humana previsto pelo Código Penal Brasileiro desde 1984. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o procedimento proibido, mas na prática, mais de 2 mil mulheres abortam todos os dias no Brasil. Por ser considerado ilegal muitas gestantes acabam procurando clínicas clandestinas. Esse problema está ligado principalmente a falta de escolaridade e as más condições de vida.        Primeiramente é possível perceber que a falta de escolaridade, é um fator que influencia diretamente para que ocorra uma gravidez indesejada, pois não conhecem os métodos contraceptivos oferecidos pelo Governo federal. O Estado tem sua parcela de culpa, porque a educação oferecida e os Programas Sociais, muitas vezes não chegam até as pessoas mais carentes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres com menor nível de instrução, tiveram o primeiro filho por volta dos dezenove anos.        Outro fator importante é a questão socioeconômica dessas mulheres, algumas vivem em locais insalubres,  não tem acesso a saúde de qualidade e muito menos ao planejamento familiar. A ilicitude do abortamento coloca em risco a vida de muitas mulheres, principalmente daquelas desfavorecidas economicamente, que morrem por causa do aborto mal feito, as quem tem dinheiro, pagam muito bem, pelo aborto em clínicas clandestinas. O risco imposto pela ilegalidade do aborto é majoritariamente vivido pelas mulheres pobres que não têm acesso aos recursos médicos para o aborto seguro e aos cuidados pós- aborto.       Logo o (MDS), deve oferecer um maior número de profissionais como enfermeiros e agentes comunitários de saúde, para que políticas já existentes, possam chegar a quem realmente mais necessita, oferecendo de forma gratuita todos os métodos contraceptivos, com a finalidade de diminuir significativamente o número de abortamento.