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Enviada em: 17/12/2017

A questão do aborto no contexto brasileiro começou a ser debatida com maior intensidade na última década mediante as recorrentes situações de desrespeito e violência vivida por muitas mulheres brasileiras. Assim, o que percebe-se é a negligência que o governo e setores sociais tratam a legalização,uma vez que o índice de mortes por procedimentos clandestinos é crescente.      Desse modo, a inércia dos agentes da legislação se mescla com crenças religiosas erroneamente, pois desde o segundo império a situação vigente do estado passou a ser laico. Outra ferramenta que ratifica a legalização do aborto como uma atitude válida é que nos primeiros meses o feto ainda não tem se formado. Dessa maneira, a resistência que o senado tem em tomar uma decisão muito provém da estreita comunicação com a opinião da população. Assim é preciso que esse impasse seja resolvido. Segundo dados coletados de 2016 da pesquisa nacional de aborto (PNA), 47 mil mulheres morrem todos os anos por complicações decorrentes do procedimento.        Ademais, a estrutura de ensino arcaica que não estimula o acesso dos adolescentes a educação sexual corrobora para a maternidade precoce e que na maioria das vezes vem acompanhada de uma frágil estrutura socioeconomica acarretando tanto sofrimeto para o jovem quanto para a criança que nascerá, pois não adianta encher as instituições de saúde com contraceptivos se a informação não é plenamente e amplamente difundida.        É indispensável, portanto, que o STF faça um plesbicito sobre a legalização do aborto por meio do voto restrito para o público feminino. As instituições formadoras de opinião poderiam incluir na grade do ensino médio nos dois primeiros anos aulas de orientação sexual, ministrata porprofissionais qualificados no assunto afim de expandir o conceito de sexo seguro na adolescencia para que muitas meninas não virem mais um números na lista da fatalidade.