Enviada em: 03/02/2018

No Brasil, milhares de mulheres ficam grávidas indesejavelmente. Em vista disso, embora seja um crime no país, muito dessas mulheres realizam a prática do aborto ilegal, colocando em risco a própria saúde. Diante desse fato, é necessário nos debruçarmos sobre essa problemática em busca de uma alternativa, considerando, para isso, os seus aspectos positivos e negativos.       Em primeiro plano, é preciso revelar que milhares de mulheres morrem por ano por complicações decorrentes do aborto ilegal. Isso ocorre devido a ilegalidade da prática, levando as gestantes a procurarem clínicas clandestinas para realizarem o aborto. Assim, em decorrência de locais insalubres e de pessoas despreparadas várias vidas acabam se perdendo. Entretanto, as mortes poderiam ser reduzidas se o procedimento fosse realizado em clínicas legalizadas.       Em contrapartida, em virtude da legalização,  a banalização do aborto pode se tornar uma consequência. Nessa lógica, em face do aumento de adolescentes grávidas prematuramente no país, a realização de aborto acabaria se tornando uma prática comum, ademais, essa ação, não resolveria as causas do problema. Além disso, haveria um aumento de despesas com a saúde pública em razão da alta procura pelo procedimento.       Diante da situação apresentada, infere-se, portanto, que a prevenção à gravidez é a melhor medida para se resolver o impasse. Para tanto, cabe ao ministério da saúde em consonância com as escolas, a realização de palestras educativas com o fito de prevenir à gravidez indesejada, mostrando os métodos contraceptivos disponíveis. A mídia, cabe à realização de campanhas educativas  nos meios de comunicação, com o objetivo de conscientizar a população dos riscos da prática do aborto ilegal. Assim, através da conscientização, essa realidade poderá ser mudada.