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Enviada em: 29/01/2018

O aborto sempre foi um motivo delicado e de grande necessidade de ser discutido, pois em sua decisão não envolve apenas uma vida, a da gestante,mas também a da criança gerada no ventre. Quando a mulher se vê diante de uma gravidez indesejada ( o que acontece na maioria dos casos) ela encontra entre uma das alternativas o aborto, como uma ótima solução.    No Brasil, há uma lei que permite o aborto somente em casos excepcionais: estupro ou alguma doença que não permita a criança viver, como a anencefalia. Fora estes caos, o aborto é crime, com pena de reclusão. Muitas vezes, o caso se resume a uma gravidez por causa de falta de uso de métodos contraceptivos, sendo que o método mais comum (a camisinha) é disponibilizada gratuitamente em postos de saúde.      Muito se ouve que não há como levar a gestação adiante porque não há como sustentar a criança, fazendo com que mais pessoas busquem clínicas clandestinas para realizar tal feito. No filme Juno, a personagem principal, grávida ainda na adolescência, chega a ir em uma clínica de aborto, já que nos EUA é perimitido o aborto. Ela acaba mudando de ideia, continua a gestação e, após dar a luz, entrega a criança para a adoção. Infelizmente, no Brasil, não há estrutura de qualidade no sistema de adoção e nem para a gestante um aparato psicológico para que ela continue a gestação.       O aborto, fora as excessões protegidas por lei, não é a melhor opção para uma gravidez indesejada. Seria necessário equipes especializadas em atender gestantes para que seja ofertado à elas motivações psicológicas para que ela dê a luz, e se ela preferir, entregar a criança para adoção. Mas, para isso também é necessário uma melhoria no sistema de adoção, melhorando e ampliando o número de orfanatos e também o número de funcionários para que em todo o país tenha unidades para atender estas crianças, ofertando a elas educação de qualidade, atendimento de saúde e, principalmente afeto,carinho e atenção.