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Enviada em: 10/02/2018

As coxias da vida e seus atores    “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos” disse Charles Chaplin. Mas muitos se quer tem a oportunidade de subir a esse palco e estrear suas falas. Inúmeras são as razões,estando eles ainda dentro da coxia do teatro,essa razão se chama aborto, voluntário ou não.         O aborto voluntário vem sendo discutido com maior força no Brasil nos últimos tempos,leis aprovam a prática,em casos especiais,como: risco de morte para a gestante,fetos anencéfalos,estupro, é estudado o apoio legal ao aborto do feto cujo a mãe haja contraído o vírus da zika durante a gestação,além da não punição e não considerar aborto a interrupção da gravidez até seu terceiro mês completo,no entendimento do supremo tribunal federal baseado no direito à vida elencado no artigo quinto da constituição federal de 1988 e na dignidade da pessoa humana fundamento da mesma constituição.   Mesmo que amparados por lei e por politicas públicas,existem ONGs que amparam e visam o convencimento das gestantes a não abortar em qualquer caso,pois segundo a ciência e também a religião a vida começa no momento da concepção,quando o espermatozoide fecunda o óvulo e a partir daí não pode ser interrompida,sendo assim a melhor opção gestar e dar para a criança para adoção caso não queira.De fato configura-se crime contra a vida humana a interrupção da gravidez fora das situações enumeradas em lei,pois o direito à vida é intra e extra uterino,bem como o direito a dignidade da pessoa humana que se estende a gestante,no que concerne aos direitos de decidir sobre o próprio corpo nos casos elencados,salvo em face de risco à vida da dela,e a dignidade da vida do feto que em casos como anencefalia não seria viável a vida digna.  Contudo para os casos que não se encaixam em lei e as abortantes se submetem a métodos clandestinos e criminosos tanto para elas quanto para os profissionais envolvidos na prática,há soluções,como os métodos contraceptivos,educação por meio de diálogos em casa na adolescência,visibilidade dos casos e perigos por meio dos governantes e vinculação de materiais com explicações explícitas dos riscos nas escolas,postos de saúde e comunidade em geral. Em último caso existe o apoio das organizações não governamentais que dão suporte durante a gravidez e o direito da mulher dizer não a maternidade e sim a vida da criança dando oportunidade dela ter por outro meio os direitos à vida e a dignidade da pessoa humana.