De acordo com o sociólogo Émile Durkheim , a sociedade pode ser comparada a um organismo vivo por ser , assim como esse , composta de partes integrantes entre si . Para que esse organismo seja igualitário e coeso , é necessário que todos os direitos do cidadão sejam garantidos . Contudo , no Brasil , isso não ocorre visto que o direito da mulher caminha lentamente em relação ao aborto. Sendo válido analisar aspectos relevantes acerca do assunto . Antes de tudo é preciso compreender : o machismo - supervalorização do homem sobre a mulher - ainda é presente na sociedade . Assim muitos veem como obrigação dessa gerar uma vida ; caso ela não queira logo, interrompendo ( aborto ), é vista como "pecadora". Consequentemente cria-se uma falsa moral a qual marginaliza , de forma velada , mulheres que cometam esse ato . Como efeito cinquenta mil mulheres são mortas anualmente devido à aborto clandestino - dados G1 da Globo . De fato, a criminalização da questão corrobora com todas essas mazelas . A pouquidade de informações a respeito da sexualidade e gravidez indesejada, na adolescência, colabora com a problemática . A errônea ideia a qual prevenir é sexualizar precariza os debates nas escolas e meios de mídia , dessa forma trazendo pouca informação . As crianças nascidas de mães adolescentes representaram 18% dos 3 milhões de nascidos em 2015 , dados agência do Brasil . Nesse sentido, o direito da mulher é negligenciado devido à uma cultura geral preconceituosa . Portanto, para que a sociedade seja mais articulada sob a óptica do pensador francês , cabe ao Estado fiscalizar severamente atos ilegais de saúde como clinicas clandestinas. Passa a ser função das instituições de ensino promoverem aulas de sociologia e biologia por meio de palestras, debates e produções culturais que ensinem o direito da mulher na sociedade alem de métodos contraceptivos. Por fim , poderá ser discutida a criação de um emenda constitucional para que o aborto deixe de ser crime, com intuito de amenizar , e futuramente acabar com o impasse .