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Enviada em: 04/03/2018

Segundo pesquisas de uma das maiores empresas de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos, no ano de 2016, 84% da população brasileira foi contra a legalização do aborto, alegando que essa prática é um crime contra à vida. Por falta de políticas públicas, como saneamento básico, segurança pública em lugares que são propensos ao abuso sexual de mulheres e crianças e por defenderem o direito de escolha da mulher, uma parcela da população é simpatizante a legalização.          No Brasil o aborto é considerado crime, pois viola a vida do bebê, cujo direito é assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal de 1988 que garante aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida. Havendo apenas três exceções legais para o aborto: Gravidezes concebidas de estupro, as que trazem riscos a gestante e se o bebê for anencéfalo.        Movimentos a favor do aborto afirmam que milhares de mulheres morrem por ano em condições insalubres por realizarem abortos clandestinos, defendendo, portanto, a legalização em qualquer situação, na qual elas possam ter melhores condições hospitalares, preservando assim sua vida e o seu psicológico.      Entretanto, há várias ONG's sem fins lucrativos que acompanham e orientam gestantes em situações de vulnerabilidade social, dando orientações médicas, psicológicas, jurídicas e espirituais, como o "Brasil sem aborto" que atua há 10 anos em defesa da vida. Direcionando as mulheres a entregar os filhos à adoção, evitando que os abortem, mas existem duras criticas contra o processo de adoção no Brasil, já que é feito de forma lenta.       Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O Governo deve melhorar o sistema de adoção no Brasil, que é um processo longo, mas ajuda a melhorar a situação da criança. Investir na segurança pública, evitando estupros e punindo os responsáveis pelos atos já praticados e dar total apoio a vitima. Financiar palestras nas escolas e em comunidades (incentivando o uso de métodos contraceptivos, para evitar gravidezes indesejadas) e para que fiquemos cientes que devemos sempre lutar pela vida, pois como dizia Madre Teresa de Calcutá, uma missionária católica albanesa, "Se permitimos que uma mãe possa matar seu próprio filho, como podemos dizer as outras pessoas para não se matarem?"