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Enviada em: 06/03/2018

A questão do aborto representa atualmente um desafio para uma sociedade alienada e segregacionista como a brasileira. A falta de conhecimento sobre quando que a vida realmente começa e a ausência de informações sobre o verdadeiro motivo da realização do aborto vem sendo os verdadeiros impasses para a resolução desse problema.   De fato, há algo nojento, cruel e degradante na ideia de decidir se algo é vida ou não baseado na própria conveniência, ou porque está no seu corpo. Todas as vezes que tiveram que decidir sobre o que é vida, houve assassinatos em massa, como na escravidão, que homens decidiam se os escravos que estavam em sua terra eram seres vivos ou somente sua propriedade. O coração do feto bate e distribui sangue de tipo sanguíneo muitas das vezes diferente do tipo sanguíneo de sua mãe no vigésimo segundo dia após a fecundação do óvulo, mostrando a existência da vida, essa que necessita ser defendida.   Ademais, a origem da gravidez e a definição de vida, são questões totalmente diferentes. O abuso sexual vem sendo tratado como exceção para a realização do assassinato de vidas indefesas, exceção essa que só deveria ser concedida em caso de risco a vida da mãe. Com a liberação do aborto haverá mães querendo abortar por causa da falta de prevenção do ato sexual, e até mesmo porque não gostou do sexo do feto.   Nessa perspectiva, é imprescindível que o Poder Legislativo, faça uma emenda na constituição para adicionar leis que protegem os direitos humanos do feto e com a parceria do Ministério dos Direitos e o Ministério da Educação assegure que as leis criadas sejam compridas, por meio de congressos e palestras nas escolas que eduque a população para ajudar com apoio emocional e psicológico as mães que querem realizar o aborto, e possuir uma consciência da importância de denunciar os infratores das leis criadas, de modo que a vida do feto seja garantida e priorizada.