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Enviada em: 05/03/2018

O aborto é definido pela interrupção da gestação, resultando na morte do feto em formação. A grande polêmica em torno desse assunto se dá quando o fim da gravidez é decidido pela própria gestante.   Para os defensores do ato, a razão está sempre com a gestante, principalmente em casos de estupro, pois a vítima não consentiu o ato sexual. Já para os que são contra o aborto, o bebê em formação é considerado como um ser humano individual, que possui o direito de viver, independente da maneira como foi concebido.    Entretanto, em meio às opiniões e debates de abortistas e não abortistas, milhares de mulheres morrem em processos de aborto, realizados em lugares insalubres e, quando sobrevivem, não tem acompanhamento físico nem psicológico. Por outro lado, vemos também meninas gestantes sem amparo familiar e social.    Precisamos, então, entender que, embora no Brasil o aborto seja legal em caso de risco à gestante e de estupro, a lei não resolve os traumas sofridos tanto pelas que decidem cessar a gravidez, quanto pelas que optam pela continuidade.     Assim, infere-se que, o Ministério da Saúde em conjunto com  a Polícia Federal, fiscalizem e efetivamente interditem as clínicas clandestinas que só tem piorado a situação. Além disso, o Sistema Único de Saúde deve prover orientação às gestantes que quiserem manter a gravidez, porém que não possuem condições adequadas de cuidar do futuro bebê, bem como deve oferecer auxílio psicológico às que interrompem a gravidez por quaisquer circunstância.