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Enviada em: 15/03/2018

Desde a antiguidade até o advento da pílula, o aborto foi usado como controle contraceptivo. No Brasil colonia, os padres jesuítas escreveram sobre essa prática pelas índias, que era visto com repulsa aos olhos da Igreja Católica. Hodiernamente, o aborto mata aproximadamente 500 mil mulheres por ano, fazendo com que este venha a ser um imblóglio de saúde pública no Brasil.   Nesse contexto, é importante ressaltar que a lei brasileira é ineficaz na medida que, pune a prática abortiva embora não possua uma política de planejamento familiar eficiente. Nos países europeus, por exemplo, a morte em decorrência do aborto teve redução, em vista que possui políticas públicas de prevenção à gravidez indesejada, somada à assistência social e à legalização do aborto.   Em contrapartida, às clínicas abortivas sendo clandestinas, nem todas são precárias mas, somente para aquelas que possuem condições para custear o procedimento, sendo em sua maioria branca. É evidente que àquelas sem condições e majoritariamente negra, virá a fazer um aborto em condições sub-humanas (muitas vezes sem anestesia), que pode acarretar em esterilidade e/ou má formação do feto, além do grave risco de infecções em decorrência de um procedimento mal feito.   Por fim, o filósofo Immanuel Kant dizia que, " O ser humano é o que a educação faz dele". Nesse sentido, as escolas precisam de uma base concreta de educação sexual, além de distribuir preservativos  e orientar sobre os métodos contraceptivos. Ademais, é importante que os meios de comunicação crie discussões sobre o assunto, e ás autoridades incentivem as mesmas, como forma de mudar essa realidade que se aplica na lei da inércia.