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Enviada em: 23/03/2018

As vidas que merecem ser salvas       Devido ao grande número de casos ocorridos em todo o mundo, é inevitável não discutir sobre os diversos pontos que a legalização do aborto causaria. Por um lado, ONG's de todo o mundo se unem, defendendo um ponto de vista direcionado em favor da vida. Na visão destes, o óvulo fecundado já seria considerado uma vida no inicio do seu desenvolvimento embrionário. Deve-se também ser analisado os fatores de consequência que seriam evitados com sua legalização, uma vez que legalizado, haveriam centros especializados e higienizados para tais atendimentos.              Questões de saúde publica estão diretamente ligadas no âmbito que envolvem clínicas de aborto. Legalizar esse procedimento implicaria em reduzir os danos causados pelas cirurgias clandestinas, precedimentos estes que ocorrem em lugares insalubres e causam a morte de milhares de mulheres por ano. Com a legalização seria evitado a procura de centros ilegais, o que salvaria as vidas das mulheres que se submetem a estes tipos de operações invasivas. É necessário a criação de programas que visem, antes de tudo, a saúde da mulher e o seu direito de escolha optando por ter a criança ou não, seja este fruto de um abuso sexual, seja este fruto de uma relação entre seu parceiro.       Considerando a alta taxa de procura por esse procedimento, politicas publicas são necessárias de modo também que em determinadas situações de abuso, a criança não seja criada com ódio e rancor mas como também, em alguns casos, em situações socioeconômicas desfavoráveis devida a falta de preparo destas mulheres. O mesmo ocorre em gestantes menores de idade, que abandonam seus estudos para que possam cuidar de seus filhos e dependem exclusivamente dos familiares para a criação destes. O direito de escolha das mulheres é algo fundamental a ser preservado pois muitas situações não se há opção de escolha entre ter um filho ou não, fazendo com que futuramente, esta criança passe por possíveis episódios de abandono, falta de afeto e em alguns casos abuso e violência.              Situações nas quais mulheres morrem por hemorragias e infecções são nítidas em pesquisas realizadas pela OMS, portanto, o governo através de politicas publicas poderia reduzir estes números criando leis e regulamentações que permitissem a criação de programas para a retirada do embrião antes de formado. Com centros especializados seria reduzido a taxa de morte destas mulheres e também seria garantido o direito de escolha caso seja optado por não ter a criança, favorecendo assim, tanto a livre escolha quanto a saúde da mulher.