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Enviada em: 18/03/2018

Nas civilizações Antigas, precisamente no Egito, o ato de abortar ocorria por meio da ingestão de receitas com ervas e era visto como mero meio contraceptivo. No entanto, os referidos povos como Assírios e Babilônicos já preconizavam a ilegalidade do ato se o mesmo fosse praticado com interesses sociais e até políticos. Apesar dos avanços médicos e legais sobre o aborto na contemporaneidade, muitas mulheres fazem uso dos mais diferentes tipos de ações para que possam se “livrar” do feto . Assim, a partir dessa premissa, é extremamente necessário destacar o aumento das clínicas clandestinas que realizam esse crime contra a vida e a venda ilegal de medicamentos abortivos pela internet.         A princípio, é perceptível que a prática do aborto na sociedade não se extinguiu. Prova disso, são as inúmeras mulheres que decidem retirar o ser gerado em locais inapropriados, com profissionais inexperientes , ou seja, na clandestinidade. Tal ação ocorre por causa dos recursos financeiros ínfimos e a ansiedade em resolver rapidamente o problema. Como prova dessa situação, o programa Profissão Repórter exibiu em Agosto de 2017, os percalços de muitas jovens brasileiras no Acre, uma vez que o Estado é o maior, a nível nacional, na prática do aborto. Na referida reportagem, adolescentes relataram que resolviam o problema da gravidez em casa e só em última instância procuravam ajuda médica.         Outro ponto que merece destaque refere-se à venda de medicamentos abortivos pela internet. Os vendedores sabem da proibição da ANVISA , mas mesmo assim burlam as recomendações legais para obter o lucro. Um dos remédios mais solicitados por gestantes é o Citotec, que é um remédio para úlcera, e em altas dosagens pode ser abortivo. Como é vendido de forma irregular, as mulheres desconhecem suas reações e muitas têm os efeitos colaterais que variam desde hemorragias a morte. Entretanto, a ANVISA juntamente com a Polícia Federal monitora sites para achar os responsáveis e em uma dessas fiscalizações, conseguiram prender uma quadrilha no Mato Grosso em 2016.        Por conseguinte, algo precisa ser feito para reverter esse quadro do aborto que teima em persistir. Dessa forma, é necessário que o Ministério da Saúde (MS) por meio de fiscalizações assíduas, visite clínicas neonatais para observar se há práticas ilegais, principalmente abortivas, e determinar o fechamento delas. Além disso, a ANVISA pode fixar normas para que as farmácias brasileiras exibam uma lista de medicamentos ilegais os quais são comercializados até mesmo pela internet no intuito de divulgar os efeitos colaterais dessas drogas no organismo. Com essas e outras ações, o número desses atos ilegais diminuirá.