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Enviada em: 22/03/2018

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra uma média de 4 mortes por dia de mulheres que procuram socorro nos hospitais por complicações no aborto. É responsabilidade do estado assegurar o bem estar do cidadão, ou seja o direito de um atendimento á saúde digno é garantido por lei a todos. Entretanto, se o mesmo falha o individuo em questão se vê obrigado e como única maneira recorrer a um local clandestino.   Os números dos casos de aborto no Brasil são de uma proporção tão grande que, estima-se que aos 40 anos 1 a cada 5 mulheres tenham abortado por pelo menos 1 vez. O perfil das procurantes ao aborto são de jovens de 18 a 29 anos em grande maioria, de todas as classes, de todas as raças, além de boa parte possuir religião católica ou evangélica.    Entretanto as que tem um poder aquisitivo maior recorrem a clínicas ainda que clandestinas, seguras. No entanto, assumindo grande parte dos números de mortes, as mulheres que possuem baixa renda e não tem possibilidade de acesso ais tais clínicas, põe as suas vidas em risco praticando o ato de abortar em açougues, na pior maneira possível, já que nos mesmos não possuem esterilização ou qualquer higiene adequada para isso. Ademais, existem até as que tentam por conta própria fazer isso, inserindo objetos afiados na vagina.   Toda via, no Brasil o aborto não é totalmente abominado, a Legislação permite que seja realizado apenas em casos de estupro, risco de vida da mãe ou anencefalia. Porem, até mesmo para esses casos, nem sempre é possível realiza-lo de forma correta como previsto por lei, note- se que em alguns casos só é realizado perante a apresentação de um boletim de ocorrência, algo que em hipótese alguma deveria ser necessário.    Destarte, em móbil de frear esse genocídio feminino, o governo deverá legalizar o aborto oferecendo um tratamento adequado a todas que desejarem o procedimento, além de, antes do da cirurgia oferecer acompanhamento psicológico à mulher explicando para ela as vantagens e as consequências da atitude a ser tomada. Caso o mesmo não o faça, deverá então ao mínimo ampliar os casos possíveis para a realização do processo, tais como baixa renda, não sendo o suficiente para dar um conforto à criança, desiquilíbrios psicológicos por parte da mãe, tomando como partida que ela não será capaz de cuidar de uma criança. Ainda que nada disso seja feito, será de responsabilidade do Ministério da Saúde incrementar as campanhas públicas, através de todos os veículos de comunicação informando que nos postos existem anticoncepcionais, camisinhas e até a implantação do método contraceptivo DIU, tudo de graça.