Enviada em: 24/03/2018

De acordo com o portal conceito, aborto é o termo usado para se referir à interrupção da gestação antes que ela tenha chegado a vinte semanas. Nesse contexto, em países como a Espanha, esse processo é legalizado desde 2009. No caso do Brasil, que segundo o Instituto Alan Guttmacher(IAG), realiza um milhão de móvitos por ano , a ratificação do aborto ainda está em discussão, mesmo sendo um problema de saúde pública e que diz respeito ao direito da mulher.     Exposto isso, averigua-se que no Brasil a amblose é permitida somente em casos extremos, como estrupo. Sendo portanto, considerado crime em qualquer outra circunstância. Entretanto, a criminalização não tem sido capaz de conter as interrupções, já que, de acordo com um levantamento realizado em 2016 pela Pesquisa Nacional do Aborto(PNA), a cada um minuto uma mulher aborta no país. Mas se o móvito é tão comum, porque ainda está na ilegalidade? Pelo fato de 87% dos políticos que discutem o direito da mulher serem homens, conservadores e defensores da vida sem sequer saber quando ela começa. São os salvadores da vida, que se tornam heróis ao julgar como destino ser mãe.    Além disso, a amblose é também um problema de saúde pública. Pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde , revelam que, diariamente quatro mulheres morrem em hospitais com complicações de aborto. Foi justamente o que aconteceu com Elisângela Barbosa, ao ser submetida à condições insalubres. A ignorância ao se criminalizar o móvito, toma ainda mais forma na questão da saúde, pois como analisou o ginecologista Jefferson Drezett, os recursos gastos com as complicações do aborto são muito maiores do que os que seriam gastos com um atendimento seguro.    Logo, para que o aborto seja legalizado, é imprescindível que a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres juntamente com a população(principalmente feminina), mediante passeatas e manifestações, se dirijam ao Palácio da Alvorada, e exijam, por meio do diálogo, do Presidente da República a descriminalização do móvito.