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Enviada em: 06/04/2018

De acordo o Datafolha mais de 70% da população brasileira é contra o aborto. Embora uma a cada sete mulheres com mais de 40 anos, tenha praticado,no passado, esse ato ilícito, o que põe em risco a saúde da mulher, podendo levá-la à morte. Nesse contexto, deve-se analisar como o a legalização do aborto para fetos saudáveis é uma tentativa de mascarar a ineficiência do Estado em promover educação sexual e uma saúde pública de qualidade.          Para Aristóteles, o desenvolvimento da razão, depende, inclusive, das relações sociais do meio em que se vive, das influências que recebe. Deste modo, é possível afirmar que a educação sexual para jovens e adolescentes é imprescindível, visto que com esses ensinamentos possam ser formados cidadãos aptos a se relacionarem afetuosamente de uma forma mais responsável. Em decorrência dessa fragilidade na educação, o número de abortos e mortes maternas crescem vertiginosamente.       Além disso, nota-se, que a falta de um bom acompanhamento médico durante a gestação também é responsável pelos índices alarmantes de abortos. Isso ocorre porque o Sistema Único de Saúde (SUS), está defasado e não recebe os investimentos necessários para sanar as necessidades da população.          Torna-se evidente, portanto, que a questão do aborto no Brasil precisa ser cautelosamente revisada. Em razão disso, o Ministério da Educação, em parceria com escolas e universidades, deve fomentar palestras sobre a sexualidade. Essas aulas, com o intuito de desconstruir tabus e ensinar como pode ser feita a prevenção, tanto de gravidez, quanto de doenças sexualmente transmissíveis, deverão disseminar a prática do sexo seguro. Ademais, o Ministério da Saúde deve investir na contração de profissionais e melhoria da infraestrutura de clínicas e hospitais, para que as mulheres sintam-se seguras em relação à maternidade. Dessa forma, o Brasil poderá diminuir o número de mortes por abortos mal sucedidos e preservar a vida daqueles que ainda não nasceram.