Enviada em: 12/04/2018

No Brasil, mulheres morrem, a cada dois dias, por causa do aborto realizado clandestinamente. Isso ocorre devido ao aborto ser legal apenas em casos de estupros ou se tiver risco de vida para gestante. Portanto, faz-se urgente a legalização em todos os casos, mas com algumas restrições, como já é discutido, para ser realização até os três meses de gestação. Primeiramente, pelo Brasil ser um país religioso há uma grande relutância e protestos contra legalização do aborto, tornando esse tema um tabu. E assim, muito brasileiro consideram tal ato como um pecado, por tirar uma vida. Porém, deve-se lembrar que o Estado é laico, então, questões religiosas e saúde pública devem ser separadas. Além disso, há pesquisas, as quais mostram que os casos  de aborto diminuíram depois de serem liberados em alguns países. Em segundo lugar, as mulheres que morrem por realizar abortos em lugares não apropriados, como são chamados "açougueiros", são mulheres pobres, as quais não têm dinheiro o suficiente para pagar lugares apropriados. Logo, o aborto deve ser legitimado a fim de salvar a vida da mulher que não tem dinheiro, pois mulheres com vida financeira boa continuaram praticando esse ato com ou sem a legalização. Sendo assim, permitir o aborto é ser pró vida e não contra. Por isso, é necessário uma mudança urgente e eficaz. O Poder Executivo com a legalização do aborto para todos os casos, mas com algumas restrições, como até que mês pode ser realizado, a fim de salvar mulheres de mesas em cobertas com sangue. O Ministério da Saúde com medidas para a realização de abortos pelo SUS de modo seguro. E poder público deve promover a emissão de campanhas para o uso dos métodos contraceptivos e sobre os problemas que podem ocorrer se engravidar na adolescência. E assim, podemos vencer mais uma barreira na luta da mulher pelos seus direitos.