Materiais:
Enviada em: 20/02/2019

Antes da chegada dos colonizadores, em 1500, o Brasil era habitado por cerca de 5 milhões de nativos, segundo dados da Fundação Nacional Indígena. Esse número foi reduzido drasticamente em consequência dos massacres e epidemias. Hoje, embora a ideologia de sociedade evoluída, ainda persiste a violência contra os índios.  O que por sua vez ocorre, sobretudo, devido as demarcações de terras.     O Mato Grosso do Sul, é a região que concentra o maior desenvolvimento da agricultura, loca também, segundo o Conselho Indígena, que mais mata índios, cerca de 60%. Isso ocorre, pois as demarcações acontecem em áreas que pertencem a latifundiários. Dessa maneira, surgem muitos confrontos com representantes do agronegócio, o que acarreta em conflitos armados e chacinas, como foi o caso do ataque de 14 de junho contra os Guarani-Kaiowá, massacre étnico que resultou na morte de 3 nativos.            Outrossim, o extrativismo mineral e construções de hidrelétricas como a de Belo Monte, contribuem para o desaparecimento da população aborígine, haja vista que tais construções impactam diretamente no meio ambiente e na população ribeirinha que sobrevivem a partir do sustento da pesca.            Nessa perspectiva, é necessário que o governo interfira de maneira positiva no confronto entre latifundiários  e indígenas para equilibrar os danos causados. É necessário a criação de um órgão que trabalhe juntamente com a Funai, para que fiscalize o território no qual é ocupado pelas tribos e que só seja permitido a entrada de pessoas autorizadas ou vinculadas a ONG, dessa maneira evitaria o contato e posteriormente confrontos. Além disso, é importante que haja incentivos com outras atividades, como artesanatos e sua valorização para contribuir no sustento familiar indigena.