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Enviada em: 31/05/2019

Ao analisar a relação do índio no Brasil, nota-se que cada vez mais esse vem perdendo seu espaço social. Isso acontece seja por um cultua apática social, seja pela ação governamental frente à problemática. Portanto, convém a análise dos fatores que contribuem para a a manutenção dessa realidade no país.    É indubitável que a questão da indiferença cultural esteja entre as causas do problema. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, fato social é a maneira de agir e pensar coletivamente. Diante disso, observa-se que desde o período colonial o princípio de alteridade fora ferido, devido a aculturação dos índios pelos portugueses. Com isso, implica-se que a pouca ou não compreensão, aprendizagem e respeito às diferenças perante aos nativos, foram naturalizas e passado por gerações, mantendo esses pensamentos ainda nos dias atuais.  Outrossim, destaca-se a questão política e constitucional como impulsionadora dos efeitos da questão supracitada. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que esta coesão vem sido refutada, haja vista que, embora as terras indígenas sejam protegidas constitucionalmente, com o avanço da fronteira agrícola, essas vem sido comprometidas e os direitos indígenas dilacerados. O fortalecimento destes pensamentos e ações alertam o perigo da extinção gradativa destes povos.   Entende-se, portanto, que a questão indígena deve ser revisada. Para isso, as escolas devem introduzir a literatura indígena nas aulas de ensino fundamental e médio, a fim que o estudo da história e costumes destes povos seja maior democratizada, sua cultura maior difundida e o princípio de alteridade acordado. A União, conjuntamente com o Poder Judiciário, devem garantir que a constituição seja seguida quanto o conflito entre terras indígenas e avanço do agronegócio, e àqueles que tentarem burlar as demarcações sejam punidos de maneira correta e eficiente.