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Enviada em: 23/03/2019

Os povos indígenas vêm passando por várias transformações (estruturais e quantitativas) desde o período da colonização do Brasil. Tanto é que a população atual é bem menor da que existia por volta de 1500. Essa diminuição é decorrente de genocídios causados por doenças e principalmente pela escravidão.  Com a chegada dos europeus, vieram junto algumas doenças, como: gripe, sarampo e varíola. Apesar de terem um vasto conhecimento das plantas medicinais e ervas alucinógenas, não souberam combater essas doenças. O processo histórico dos índios é marcado por muitos massacres e violência. Pelo fato de os portugueses precisarem de mão de obra para a cana de açúcar, começaram a escravizá-los, fato que teve uma pausa por não ser aceito pelos jesuítas. Eram contra a escravização deles, pois os viam como puros e inocentes, a não ser que cometessem algo que fosse contra a igreja.  Todos esses acontecimentos refletem nos dias de hoje, várias tribos foram dizimadas, principalmente durante a União Ibérica, em que foram mais perseguidos e violentados pelos bandeirantes, pela falta de escravos africanos. Ao longo dos anos ocorreram também casos de suicídio, pois os indivíduos que sobreviviam, viam-se sozinhos e incapazes de produzir para o sustento. Portanto, as tribos que persistiram sofrem com os problemas atuais, como: demarcação de terras e falta de acesso à saúde (como é o caso dos grupos isolados) . Por mais que esteja na Constituição Federal de 1988 que os direitos dos índios devem ser respeitados, que suas terras e culturas têm que ser preservados, não ocorre na prática.  Diante do exposto, é necessário que o Poder Público, através de projetos que ampliem o contato de médicos e indígenas, garanta a saúde desses povos, principalmente os que vivem em áreas isoladas. A FUNAI também deve se responsabilizar em garantir os direitos que estão na Constituição, combatendo quem desrespeitá-los, além de oferecer a proteção necessária, contra todos os tipos de ameaça.