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Enviada em: 05/03/2019

O Brasil contemporâneo sofre por diversos problemas que circundam a esfera sóciopolitica, dentre esses encontra-se a questão indígena, que cada vez mais torna-se uma pauta de escalas mais preocupantes, com fatores de cunho histórico e social que corroboram para a manutenção de problemáticas que rodeiam essa situação; portanto, são necessárias medidas que procurem eliminar estes problemas.     O suicídio, infelizmente, cresce cada vez mais nas comunidades indígenas, como constatado pelo Ministério da Saúde, o qual relata que a taxa de suicídio entre indígenas é aproximadamente três vezes maior que a média nacional; logo, é possível inferir que devam haver causas para o aumento na ocorrência desses casos, sendo uma delas, a ausência da demarcação de terras, que gera a falta de perspectiva de vida, pois em resumo não irão ‘ter nada’ que os proporcione um progresso em sua qualidade de vida, e consequentemente irão recorrer ao alcoolismo, ou ainda pior, ao suicídio; fazendo com que essa problemática ainda perdure no Brasil atual, prejudicando assim, a qualidade de vida desses povos.    O âmbito profissional no Brasil vem tornando-se cada vez mais amplo e inclusivo, no entanto, essa ampliação ainda não pode ser constatada para os índios, que ainda sofrem um preconceito que dura séculos, como relatado pelo coordenador do Observatório dos Direitos Indígenas do Centro-Oeste, Wilson Matos da Silva : "Nas escolas, as crianças aprendem que o índio foi substituído pelo negro na escravidão porque ele era preguiçoso. Existe uma imagem central negativa, de acusação, sobre o indígena quando somos tratados como incapaz. Somos vistos como "bugres", infiel e traiçoeiro, deficiente-incapaz, violento-desordeiro e preguiçoso-vagabundo. Continuamos vivendo marginalizados, excluídos e abandonados"; dessa maneira, observa-se que essa problemática ainda perdura no Brasil.