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Enviada em: 09/03/2019

Os indígenas no Brasil vem sendo desrespeitados desde a "descoberta' do Brasil por volta de 1500. Primeiro com a exploração de suas terras, logo após a exploração deles próprios com a escravidão. No Brasil contemporâneo não podemos afirmar que esses métodos tenham se findado, principalmente no extremo norte do país, onde se concentram a maior parte da população indígena do Brasil, cerca de 60%, e onde a exploração da natureza ocorre constantemente. De acordo com a FUNAI, atualmente existem cerca de 818.000 indígenas no Brasil, cerca de 12,2% das terras nacionais são destinadas aos nativos. No entanto, há estimativas de que 315 mil indígenas vivem fora de suas terras, grande parte deles migram para centros urbanos em busca de condições de vida melhores. O racismo é, infelizmente, uma prática alicerçada a nossa sociedade graças a época do Brasil colonial e Brasil império, africanos e nativos foram feitos escravos durante muito tempo na nossa sociedade, vemos reflexos dessa prática constantemente no país. Indígenas foram reconhecidos pelo governo a partir da constituição de 1988, onde também foi reconhecida a demarcação de terras indígenas. "Terra indígena é uma porcão do território nacional habitada por um ou mais povos indígena, utilizadas para suas atividades produtivas."  Na contemporaneidade, a discussão que tem surgido é a de que as terras demarcadas são muito extensas em relação à população que as habita, e, a questão principal, o crescimento do agronegócio.  Indígenas que se aproveitam do "ganho" dessas terras para enriquecimento próprio. Nesse processo de surgimento de indígenas fazendeiros, no interior do Brasil, principalmente no norte, a fiscalização não ocorre de forma adequada, gerando o surgimento de falhas na lei que vai desde o trabalho infantil ao trabalho escravo.  A questão indígena no Brasil contemporâneo se resume, em grande parte, na questão da demarcação de terras. Essa demarcação tem que ser justa