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Enviada em: 05/03/2019

A expansão da fronteira do etnocídio    Desde o início da colonização portuguesa no Brasil, as populações indígenas foram dizimadas, e as que restaram estão em reservas de proteção no norte do país. Na conjuntura atual, a expansão da fronteira agrícola ameaça, novamente, o etnocídio de centenas de tribos indígenas, matando suas populações, eliminando sua cultura e causando diversos entraves sociais.        Decerto, a invasão de terras indígenas é causada, principalmente, pela fragilidade desse grupo que, muitas vezes, são dizimados pelos latifundiários. Essa conjuntura negativa é agravada pela dificuldade no mapeamento das regiões de proteção dos aborígenes brasileiros, que possuem somente a FUNAI como órgão de defesa de seus direitos. Ademais, os índios também sofrem perseguição por não possuírem proteção judicial com a terra habitada, fazendo com que latifundiários utilizem a ilegalidade da terra indígena para justificar invasões.           Em consequência dessas invasões que visam à expansão da fronteira agrícola, ocorre a morte de milhares de índios todos os anos, causando a eliminação de tribos e de sua cultura. De acordo com a FUNAI, cerca de 500 metros quadrados de áreas destinadas aos índios são invadidas e griladas todos os anos, demonstrando a gravidade do problema das terras indígenas no Brasil. Além disso, a ocupação de terras está ligada ao etnocídio de diversas aldeias todos os anos, eliminando a população aborígene e sua cultura.          Faz-se necessário, portanto, que o Governo Federal invista no aumento do monitoramento de terras indígenas, buscando diminuir as invasões pela expansão da fronteira agrícola a partir do mapeamento via satélite das áreas protegidas. Essas medidas visam mitigar a perda de terras pelos índios, reduzir a morte dos aborígenes brasileiros e amenizar o etnocídio, minimizando a eliminação da cultura desse grupo e melhorando o Brasil.