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Enviada em: 12/03/2019

Desassistida, desvalorizada e depreciada, são adjetivos insuficientes para caracterizar a luta social indígena vigente no Brasil, batalha esta que começou nos primórdios da colonização europeia e que se segue de forma dolorosa e interminável ainda nos dias atuais. Foram escravizados, catequizados forçadamente e domados, diante de tais fatos, é impossível negar a injustiça sofrida pelos índios brasileiros, que até hoje vivem à margem da sociedade, que os seus olhos fecham para estes.   Os falta reconhecimento como cidadãos deste país e os sobra desapropriação de seus espaços nativos. Nos últimos anos, o processo de demarcação de terras indígenas, que há muito vinha prosseguindo lentamente, sofreu um brusco declínio. Para completar e agregar pavor ao triste aspecto desta realidade, recentemente uma medida provisória com o intuito de transferir o domínio de tais áreas para o Ministério de Agricultura entrou erroneamente em debate, em uma tentativa massiva de os tomar o que a risca da Lei é deles por direito.  Igualmente cruel é o desprezo do Ministério da Saúde para com estes, palavras que se ilustram com a precariedade do que se diz responsabilidade deste federal órgão. Na teoria, existiria um apoio as comunidades para com a prevenção e o tratamento de doenças, esta levaria em consideração a cultura da tribo do paciente em questão, entretanto, isto não é conspeto sendo praticado no dia-a-dia destas comunidades.  A taxa de mortalidade é imensuravelmente mais alta quando se leva em consideração apenas os povos destas aldeias do que quando é visto a população brasileira como um todo, assim como a das crianças indígenas quando comparadas com a média nacional, veracidade que se aplica tanto no critério assassinatos quanto no que relaciona-se a falta de atendimento médico.  As autoridades brasileiras tem tomado iniciativas minimas e insuficientes para com o combate do descaso que se encontra em vigor na vida daqueles que alavancaram e deram início a história desta nação. Para correção desta realidade seria preciso poder contar com uma maior quantidade de fundos monetários dirigidos para áreas incumbidas de cuidar de perto do cumprimento da Lei que assegura a estes povos as terras por eles habitadas, o que incluiria segurança com aversão aos constantes ataques e invasões de tais, assim como também as esferas encarregadas do acesso destes à saúde e à educação.