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Enviada em: 17/03/2019

Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o de percurso. A desvalorização do índio é um problema que persiste há tempos em nossa sociedade. Destarte, ao invés de funcionar com força suficiente capaz de mudar o percurso desse problema, o avanço do agronegócio, somada à negligência estatal, contribuem para o agravamento desse movimento.       Com efeito, é crucial notar que o agronegócio parte em direção às terras demarcadas e ameaça a integridade das tribos que dependem dessas terras. Haja vista que as demarcações são importantes para toda a sociedade brasileira, pois a garantia do direito à terra para essas pessoas contribui para a conservação de uma sociedade multicultural e étnica. Diante isso, a sociedade não pode simplesmente assistir o crescimento exponencial da desvalorização desse povo que é rico culturalmente.       No que tange à perpetuação dessa desvalorização, é importante perceber que ela é feita devido à manutenção da negligência estatal diante desse problema. À vista disso, nota-se tal aspecto presente no sucateamento da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), no qual tem a função de assegurar os direitos do índio. Assim, compromete a vida das tribos. Diante do exposto, é intolerável que tal cenário perpetue-se e ações rápidas são essenciais para melhorar a vida dos indígenas.       Portanto, medidas se fazem necessárias para resolver o impasse. O Governo Federal deve estimular o engajamento social. Isso ocorrerá por meio de palestras socioeducativas que mostrem a importância do povo indígena para a cultura nacional, a fim de inserir a sociedade nessa luta. Junto a isso, investir em tecnologia de monitoramento que mostre aos índios seu território legal de ocupação. Com a finalidade de evitar a apropriação indevida de pecuaristas e fazendeiros. Outrossim, os parlamentares podem direcionar recursos a FUNAI mediante a emenda parlamentar com o objetivo de garantir o bom funcionamento da fundação.