Materiais:
Enviada em: 12/03/2019

Desde o descobrimento do Brasil pelos Portugueses, por volta do ano de 1.500, os índios passaram a sofrer fortes violações sociais, culturais e religiosas. Atualmente, em um cenário igualmente caótico, todo o arcabouço sociocultural indígena, composto por 305 etnias e inúmeras línguas, é tratado de maneira descartável pelo governo e por grandes empresas do agronegócio. Dessa forma, observa-se um violento conflito entre interesses econômicos e a preservação territorial e cultural de um povo.    Primeiramente, é importante ressaltar que, de acordo com o CACI (Cartografia de Ataques Contra Indígenas), cerca de 1071 indígenas foram assassinados no ano de 2017. A exposição desses números busca impactar e alertar a sociedade brasileira para uma guerra silenciosa travada, principalmente, na região da Amazônia. O agronegócio e as industrias de exportação de madeira, invadem territórios de preservação e acabam por destruir índios, florestas e ecossistemas. Toda a identidade cultural do local é esfacelada em função do dinheiro.    Por conseguinte, observa-se um prejuízo histórico incalculável para toda a nação indígena brasileira. Monumentos históricos, territórios sagrados e ensinamentos que são, prioritariamente, transferidos através da oralidade para as próximas gerações, são descartados pela guerra sem o mínimo de compaixão ou ressentimento.    Em síntese, percebe-se que a questão indígena no Brasil é extremamente dificultada pelo principal contribuinte econômico do país, o agronegócio. Primeiramente, cabe ao Governo Federal, combater a corrupção e endurecer e garantir a aplicação das leis que lidam com a invasão de zonas de preservação, certificando, dessa forma, o espaço para o amplo desenvolvimento da cultura indígena. Além disso, cabe ao Ministério da Educação promover, em escolas e universidades, através de palestras e atividades interativas, uma maior valorização da cultura indígena, visando formar uma sociedade mais justa e menos discriminativa. discriminativa.