Materiais:
Enviada em: 14/03/2019

Povos incivilizados. Povos preguiçosos. Povos sem lei, sem rei e sem fé. Essas são algumas palavras chaves que representam bem a questão dos indígenas, no Brasil contemporâneo. No entanto, tais definições devem ser enfrentada na sociedade brasileira, uma vez que, desrespeitar os indígenas e suas respectivas culturas,  geram grandes consequências para a nação, como a perda da identidade nacional. Dessa forma, deve-se analisar a principal causa e consequência dessa prática, cujo prejuízo é enorme.   É indubitável que a questão da herança histórico-cultural esteja entre as causas do problema. Isso acontece porque durante a expansão marítima vigorava na Europa, que a cultura europeia era superior a qualquer outra. Tendo em vista que, o indígenas não possuíam governante nem Estado e tinham religião politeísta, diferentemente, da cultura europeia, os portugueses deram a definição de povos sem lei, sem rei e sem fé. Segundo Albert Einsten, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Isso comprova a persistência das definições atribuídas aos índios, pois já se passaram mais de 450 anos e os mesmos continuam sendo reconhecido desse modo.   Por conseguinte, devido ao preconceito sofrido pelos indígenas, essa população diminuem, progressivamente. Pois, no Brasil contemporâneo é cada vez maior a relação entre seres humanos e meio urbano, ou seja, precisa-se viver perto de grandes cidades. Em virtude disso, muitos índios cometem suicídio, já que os preconceitos advindos da herança histórico-cultural é constante, tanto é que, de acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de suicídio na população indígena é o triplo da sociedade urbana. De maneira análoga, percebe-se como os desrespeito com esse povo gera grandes consequências, visto que eles representam a  verdadeira brasilidade.   Portanto, com o objetivo de garantir o respeito com os indígenas e preservar a suas manifestações, no Brasil contemporâneo, cabe ao Ministério da Educação (MEC) e Educadores incluir na matriz curricular do ensino básico e médio, o estudo da história indígena, por meio de oficinas acadêmicas, a fim de que a imagem do indígena construída pelos colonizadores seja apagada e passe a ser reconhecido pelo seu real valor. Ademais, é dever do Ministério da Saúde (MS) e da FUNAI atuarem juntos no combate do suicídio no que tange a população indígena, a partir de um acompanhamento psicológico e mostrando para a população os resultados dos preconceitos, para que, assim, todos viva em harmonia nessa terra que foi reconhecida, primeiramente, como um paraíso.