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Enviada em: 29/03/2019

Na época da chegada dos portugueses ao Brasil, os povos indígenas começaram a perder sua identidade cultural, diante da dominação estrangeira. Assim, perderam a autoridade sobre a terra onde habitavam para um povo de caráter imperialista. Dessa forma, essa exclusão e dominação perdura até hoje, ao constatarmos que não há respeito ao patrimônio desses povos, ao mesmo tempo em que muitos não têm acesso aos serviços de saúde do país. Assim, a realidade observada é de exclusão, esquecimento e abandono.       Desse modo, ao se analisar a história brasileira, é inevitável constatar que, desde a chegada dos dominadores portugueses, o patrimônio indígena começou a ser perdido, tendo em vista que houve uma exploração intensa. Assim, em pleno século XXI, pode-se observar uma realidade semelhante, que tem origem nessa colonização, na qual indígenas eram privados de suas próprias terras. Prova disso é a redução das áreas ocupadas por eles, as quais não são tão bem demarcadas, acarretando no ferimento do direito constitucional que garante a posse e exploração das terras por esses povos.       Assim, além da permanente exploração do patrimônio, pode-se constatar que os povos indígenas não têm acesso a serviços de saúde de qualidade. Prova disso é que não existem indicadores de saúde concretos em relação eles, além de não haver um sistema eficiente de captação precoce, prevenção e tratamento de doenças. Além disso, não é comum a realização de campanhas ou ações de saúde direcionadas especificamente a esse setor da população.       Portanto, diante da realidade desse grupo excluído, é importante que o Governo, juntamente com a FUNAI (Fundação Nacional do Índio), estabeleça demarcações concretas das terras indígenas, através do mapeamento e posterior registro em um sistema informatizado de qualidade. Além disso, o Ministério da Saúde precisa desenvolver uma maior atenção à saúde indígena, por meio da construção de mais unidades básicas de saúde nas propriedades, da contratação de profissionais de saúde para esses locais, da capacitação desses trabalhadores através de cursos e treinamentos e do desenvolvimento de um sistema de informação em saúde específico para os dados epidemiológicos de povos indígenas. Dessa forma, será possível conservar o patrimônio histórico, tão importante para o Brasil, além de preservar a dignidade e a saúde desses povos.