Materiais:
Enviada em: 06/04/2019

Desde século XVI, o índio sofre diversos atentados contra a sua vida e cultura. Hodiernamente, tão visão etnocêntrica permanece enraizada na sociedade Brasileira. E isso é um problema que acontece, sobretudo, pela herança colonial deixada pelos Portugueses, e o avanço das práticas do agronegócio. Observa-se em primeira instância que, no processo de colonização houve uma modificação nos costumes e perda significativa da identidade cultural indígena em virtude da perspectiva do eurocentrismo, no qual impunha-se  a erudição Europeia perante as demais outras. Analogamente, é indubitável considerar que, de acordo com o IBGE: 49% dos remanescentes nativos negam a sua ancestralidade no meio urbano. Em outras palavras, por conseguinte, cria-se um indeferimento da própria etnia em razão da dificuldade dessa população em estabelece-se no corpo social.  Vale ressaltar ainda que, devido ao progresso da cadeia agrícola e pecuária, houve um aumento na demanda desses setores, fomentando a invasão e conflitos armados nas áreas protegidas pela constituição de 1988, que garante a demarcação das terras nativas. Por sua vez, a ineficácia federativa em combater o desrespeito as legislações vigentes, gera como consequência, o agravamento da condição negligenciada da comunidade aborígene. Diante fatores supracitados, urge a necessidade que o ministério da justiça e o ministério do meio ambiente em convênio com a FUNAI, devam estabelecer a desapropriação indevida das área demarcadas, juntamente com a entrega de cartilhas para conscientizar e explicar a importância sociocultural da terra para os índios, por meio das secretárias municipais, aspirando atenuar os confrontos territoriais envolvidos. Para o filosofo Aristóteles, ''A política deve ser utilizada de modo que, através da equidade, o equilíbrio seja alcançado''.