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Enviada em: 12/04/2019

Para Durkheim, fato social normal é aquele generalizado e visto comumente na sociedade. Tal conceito pode caracterizar o período genocida que inicia a história brasileira, decorrente da chegada dos europeus à América, e da escravização indígena. Contudo, peca-se ao pensar que esta relação conflituosa se perdeu no tempo, visto que, nos dias atuais, discussões sobre morte e demarcação de terras indígenas, por exemplo, ainda são presentes.  O poema Iracema, de José de Alencar, permite compreender a perduração e romantização dos índios e da colonização. Essa imagem fantasiosa, que percorreu séculos, faz com que haja estranhamento no processo de interação social, podendo ocasionar intrigas devido a não aceitação dos povos marginalizados citados, resultando, muitas vezes, na morte dos mesmos.   Ademais, devido ao acelerado processo de industrialização, a discussão sobre territórios indígenas é muito presente.Terras preservadas por esses povos estão sendo invadidos por indústrias e donos de latifúndios, que visam a ampliação de seus capitais. Tal ação contribui no processo de perda de identidade e cultura da população que reside essas facultosas regiões.  É necessário, pois, que se reverta a mentalidade retrógrada predominante no Brasil. Para tal, o Estado deve investir em palestras, ministradas por sociólogos e historiadores, objetivando alertar a importância da preservação sociocultural indígena. Além disso, a Polícia Ambiental, juntamente ao Ministério da Agricultura e a Funai, sob verbas do Governo Federal, deve garantir a segurança e preservação das regiões e de seus residentes, criando punições mais severas, em forma de impostos para os infratores.