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Enviada em: 15/04/2019

Com a colonização portuguesa no Brasil, houve um grande genocídio indígena, o que foi danoso tanto para a população quanto para sua cultura. Hodiernamente, apesar de existir leis que protegem os índios, eles sofrem com invasões e preconceitos, seja pela ineficiência do governo, seja pela hereditariedade de comportamentos sociais, configurando um mal a ser resolvido.    Precipuamente, é válido apontar a influência exercida pela sociedade sobre o indivíduo como uma das raízes do problema. Segundo o filósofo Jean Jaques Rousseau, "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Sob essa perspectiva, muitas vezes, os jovens crescem em ambientes carregados de valores preconceituosos, como a associação de comunidades indígenas ao atraso social, os quais são tomados como verdade, de forma a perpetuar tais princípios negativos enraizados no meio cível. Esse cenário gera prejuízos a tais grupos étnicos, haja vista que dificulta sua integração social, o que os deixam ainda mais às margens da sociedade.     Além disso, outro fator agravante do quadro exposto é a falha atuação do Estado. A Carta Magna brasileira garante direitos iguais a todos os cidadãos. No entanto, a realidade do país vai de encontro a essa premissa, visto que ampla fatia da sociedade não usufrui dessa isonomia. Diante da inobservância dos governantes, vários povos indígenas são alvos de invasões aos seus territórios, principalmente por grandes produtores agroindustriais, o que acarreta, além de prejuízos naturais, a diminuição das já escassas populações e culturas nativas, devido aos conflitos armados. tal fato institui um panorama de risco de extinção dos valores tradicionais do público abordado e, consequentemente, o empobrecimento sociocultural da nação, antagonicamente ao progresso pátrio.    Portanto, as mazelas enfrentadas pelos índios se mostram barreiras a serem superadas. Para isso, primeiramente, é preciso que o Governo, com auxílio das forças armadas do país, intensifique as fiscalizações nas fronteiras das áreas pertencentes aos grupos supracitados e, com o apoio da mídia, promova campanhas de valorização das tradições desse povo, para que, assim como as suas reservas territoriais, essa rica cultura seja preservada e cada vez mais incorporada a do Brasil. Por fim, as escolas devem, por meio de palestras e afins, disseminar os pensamentos tolerantes aos alunos e seus familiares, com o intuito de que respeitem as diferenças das pessoas, da mesma maneira que suas etnias, pois como disse Immanuel Kant, "O homem é o que a educação faz dele".